domingo, 2 de maio de 2010

Poema do meu amor!


Ah, meu amor!

Se eu pudesse,

se eu soubesse, ...
Mas não sei,

mas sei que posso!
Os caminhos trilhamos juntos,

pedras, abismos, espinhos ...
mas o brilho de uma estrela

resplandece e brilha e cresce e alegra.
Essa estrela é você, é o nosso amor.


Amor, carinho, paixão, compreensão...

tudo o que quero te dar;
Ser sua música, seu vinho doce,

seu doce amor, seu chão.
Ser seu sorriso, sua alegria,

estragar sua tristeza,
ser seu amor salgado

com gosto de mar, não gelado,
quente, cálido, imensurável,

como à beira da praia
enxergar o horizonte, infinito, nosso amor!
Te quero mais que tudo,

mais que o mundo, mais que a vida.
Quero enxugar suas lágrimas,

esquentar seu corpo,
alisar seus cabelos; lindos, linda!
Linda é a vida e seus problemas
que, exatamente, fazem-na mais linda.
Vencê-los é obra de deus,

"sem amor eu nada seria".
Sem amor não se vence qualquer guerra.


A guerra do mundo, tão difícil, tão amarga ...

torna-se singela diante da sua doçura.

A guerra do mundo, tão triste,
não resiste à alegria do seu sorriso.
Ah, e ele existe, aí, bem no seu coração.
Quero tocá-los, o seu sorriso e o seu coração,
não esperança de, quem sabe, te fazer feliz!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Depoimento apaixonado

Minha vida, meu tudo, meu chão, meu ar,
minha água, meu alimento, minha alegria, minha tristeza,
minha saúde, minha doença, minha dor, minha cura,
tudo mesmo.

Você é meu porto seguro, meu mar tenebroso,
o céu estrelado, a noite de tempestade,
meu terremoto, meu furacão,
minha brisa e aroma do campo!

Tento, às vezes, entender;
outras vezes, apenas deixo viver.
Choro, sorrio, te amo,
quase te odeio,
sempre te quero.

Diante disso, disso tudo,
"eu te amo" já é óbvio demais,
mas: eu te amo!

Intenso, inteiro, completo, infinito,
nosso amor é um delicioso castigo da bela Vênus!
Enfim, com tudo o que penso,
espero ter descrito meu sentimento de amor profundo,
espero que tenha entendido o que você é: meu mundo!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O amor: perguntas e respostas

O que é o amor? Difícil pergunta?! Resposta simples?! Não! O amor não é simples.
Alguns conseguem fazer o amor parecer descomplicado. O mundo adora dizer “eu te amo”. Dizê-lo é fácil. Alguns dizem “eu te amo” para várias pessoas, vários amores; muitas vezes por pensar ser verdade, outras por clichê mesmo.
Amor, então, é um só na vida?
Não, não assim tão taxativo, não assim por definição. Afinal de contas, o assunto é o amor. Como nas tragédias gregas ou nas peças shakespearianas, uma comédia de erros, de enganos: isso é o amor.
Quem já namorou mais de uma pessoa? Mais de duas? Três? ... Certamente se enganou, ou praticou o que momentaneamente parecia correto, sensato (ou apaixonado). E as declarações de amor? Quando namoramos alguém, não pensamos jamais que vai acabar (e isso independe da idade); fazemos juras, planos, tudo. Se vão pra frente? Quem sabe? E se não vão, começa tudo de novo, como num ciclo, como num círculo vicioso.
Às vezes me lembro de uma bela música (triste, como costumam ser as belas músicas) que dizia assim: “quando eu lhe dizia, eu me apaixono todo dia e é sempre a pessoa errada”. Pode ser.
Amores são vários, sim, na vida. Já fui defensor de que amor era um só! Hoje, me nego. Não me arrependo de nada, nada mesmo. Tudo fez parte! Muitos “eu te amo”, de fato, foram desperdiçados; muitas declarações de amor, jogadas ao vento. Mas nenhuma repetida! Nenhuma mesmo; às vezes, parecidas; nunca iguais.
Na verdade, declarações de amor não declaram nada; vários “eu te amo” não amam ninguém. O amor é muito mais que palavras, é sentimento indescritível para meros mortais, apenas os gênios chegaram perto de conseguir defini-lo.
Existem vários amores e paixões, mas existe “o amor”. Aquele amor que você sabe: é, foi, ou será o definitivo. Nem todos têm a sorte de ter, ao mesmo tempo, a pessoa definitiva e “o amor” definitivo de sua vida. Quando se consegue, é fantástico! Acredita-se em tudo. E tudo é possível. Assim me sinto.
Amar é uma arte. É um misto de alegria e tristeza, de riso e de choro, de sonho e de realidade, de noites e dias. Amar é ter com quem chorar, reclamar, sorrir, cantar. Amar é amar e mais nada. Um nada que é tudo e um tudo que é nada. Viva o amor, pois “sem (ele), eu nada seria”.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Profissão de fé

Lecionar é uma arte e, como qualquer outra arte, não basta simplesmente querer, é necessário talento, muito talento! Aliás, hoje em dia talento também não basta. Deve-se encarar a docência como uma profissão de fé: perseverança, paciência e jogo de cintura são condições sine qua non à profissão.
Todo fim de ano e consequente início do próximo ano me repenso, repenso minha profissão, repenso minha vida. É um pouco depressivo, deprimente, confesso, mas é um mal necessário. Eu o faço para renovar (ou não) minha crença naquilo que irá me acompanhar o ano inteiro. Acredito que essa sensação e esse comportamento, à maneira de cada qual, sejam comuns entre professores, não penso ser uma anomalia minha.
Sempre digo que minha profissão é a melhor e a pior do mundo ao mesmo tempo. Por um lado, estamos sempre no meio de jovens, renovando-nos, temos a possibilidade de mudar o mundo; por outro lado, estamos diante do que será (ou seria) o futuro do Brasil e do mundo. E que futuro, hein?!
Mas ... vamos em frente, não desistimos nunca e mais um ano vem, outro se foi; velhos novos alunos, novos velhos alunos. Rever os amigos, reclamar da vida e renovar a fé em nossa profissão. Estar pronto para salvar vidas da ignorância e da obscuridade, esse é o nosso propósito agora e sempre.
Vamos em frente, mais um ano vem! Como dizia o poeta de Itabira, “quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí, entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui por diante vai ser diferente”.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Jogo dos erros – descubra onde está o seu

Falar da educação brasileira não compreende “apenas” falar sobre a escola, os sistemas, as teorias e as práticas pedagógicas; compreende analisar um conjunto de fatores que incluem muito mais do que o que fora citado anteriormente.
Existe uma vida fora da escola, fora do ambiente escolar. Tudo o que compõe esse ambiente definitivamente extraclasse pode ser decisivo na construção do caráter do indivíduo. Seria clichê escrever acerca do papel da família dentro de todo esse contexto, não o farei, pelo menos assim, num clichê.
Como professor, estou diante do que seria (e será) o futuro do país, o que às vezes causa angústia, não pela responsabilidade que me cabe, mas por prever o fracasso a que o futuro está fadado. E de quem será a culpa? Quando não é da família, é da escola. Mas será?
As tecnologias sempre foram apontadas como uma ameaça à humanidade, pois seriam as substitutas da mão-de-obra humana; diziam até que os livros impressos estavam com seus dias contados. De fato, não foi o que aconteceu: as máquinas não operam sozinhas e o consumo de papel aumentou muito. Entretanto, o legado do avanço tecnológico é muito mais cruel do que se supunha, as pessoas não armazenam mais dados, apenas o computador o faz, com isso (e outros fatores, obviamente) as novas gerações parecem preguiçosas, usam a calculadora para fazer contas básicas, não sabem um telefone “de cabeça”, são reféns de seus celulares ou afins (não pelo uso comunicativo – fundamental, inegavelmente –, mas por suas vidas estarem depositadas ali).
Quando falo em contas básicas, não estou exagerando, outro dia pedi aos alunos durante minha aula de literatura que eles mesmos dessem suas notas num teste, a partir da complicadíssima conta: n° de acertos X 0,5. Então, os celulares nasciam como um exército a destruir um inimigo feroz. Tentei evitar o massacre, proibindo o uso de calculadora, mas meus jovens espiões me ludibriaram e, após incessante combate, venceram as poderosas multiplicações que se lhes apresentaram.
Culpados somos todos, escola, família, governos, sociedade, os próprios alunos. Ninguém nasce burro, mas fica burro. As pessoas parecem escolher emburrecer, quando tornam certo o errado e errado, o certo; quando se deixam levar pala fé cega nas coisas dos homens; ou se acomodam por pensar que são vítimas de um sistema.
Talvez seja um pouco exagerado de minha parte falar num emburrecimento do mundo, mas não exagero se falo no “empreguiçamento”. Vale lembrar que a preguiça é um dos sete pecados capitais e, no caso da educação e do futuro de nosso país, pode ser – se é que já não está sendo – o caminho da perdição, de um mundo boçal.
Num mundo de medíocres (aqui na conotação atual, com valor negativo e não de algo mediano), ser razoável já significa posição de destaque; ser esforçado já corresponde certamente a boas oportunidades; ser bom pressupõe sucesso garantido; ser ótimo, então, é um bom caminho para o sonho de Pink e Cérebro: conquistar o mundo!
Comece na escola: esteja entre os melhores de suas sala, seja esforçado para compensar possíveis deficiências, seja razoável para tomar decisões importantes.
Preguiçoso: seja em casa! É bom também!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Proposta

Caros amigos,
Neste espaço que o mundo moderno, tecnológico e virtual me concede, pretendo escrever sobre temas bem variados. Tratarei aqui de questões educacionais, farei análises de textos, escreverei sobre política e coisas do coração.
Espero despertar a verdadeira atenção e admiração de alguns leitores; espero desagradar outros, sinceramente.
Escrevo pela necessidade de ser ouvido, de deixar algo permanente. As lembranças dependem de outras pessoas para serem lembradas, dependem da gratidão de alguns seres humanos. E como são ingratos os seres humanos?! Exatamente para não depender de devaneios alheios, posto aqui meus pensamentos, minhas angústias, meus ensinamentos (todos temos algo a ensinar).
Será também uma oportunidade para que possamos interagir, debater, construir algo a mais, esclarecer, tirar dúvidas, tudo isso numa reciprocidade honesta, leal e nem sempre convergente (tomara).
A assiduidade com que escreverei dependerá de meu limitado tempo; vou me esforçar bastante para não decepcionar meus leitores (se os tiver).
Fico por aqui, nesse momento histórico em que faço minha primeira postagem num 07 de Setembro de 2009.